Desenvolvido pela Secretaria de Estado Turismo e Esportes de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Estrada Real, e inspirado no Caminho de Santiago de Compostela, o Caminho Religioso da Estrada Real (CRER) se justifica a partir de um levantamento da intensidade do turismo religioso no país e nos atrativos de Minas Gerais. Dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) apontam que 8,1 milhões das viagens domésticas no Brasil são motivadas pela fé. Além disso, quase a metade dos brasileiros que vão a Aparecida do Norte todos os anos é de mineiros.
Rota da Fé
Partindo da Serra da Piedade, a 1.696m de altitude, ponto mais alto do percurso, o caminhante observa o Maciço do Espinhaço, juntamente com as serras do Caraça, do Itacolomi, do Itabirito e de Ouro Branco – todas localizadas na região do Quadrilátero Ferrífero, uma das mais extraordinárias regiões minerais do mundo.
O caminho segue em direção ao Campo das Vertentes, onde se sobressaem as serras do Gambá, do Lenheiro e de São José. Passa pelo Sul de Minas, local de solo fértil, domínio da imponente Serra da Mantiqueira, que faz a divisa natural entre Minas Gerais e São Paulo, onde as nascentes seguem em direção ao vale do Rio Paraíba do Sul. No trajeto estão algumas Unidades de Conservação, como o Santuário do Caraça, o Parque Estadual do Itacolomi, com altitudes que variam de 700m a 1.772m e grande diversidade biológica, além de diversos cursos de água e a Área de Proteção Ambiental da Serra da Mantiqueira, uma das maiores Unidades de Conservação do Sudeste brasileiro. Ao passar por estas áreas, o peregrino, além de conhecer e contemplar a exuberância da paisagem, deve se atentar às regras básicas de comportamento que precisam ser adotadas em áreas de proteção ambiental.
No itinerário encontra-se o Santuário Nossa Senhora da Conceição, antiga Igrejinha de Nhá Chica, que acolhe peregrinos de todo o Brasil e de diversas partes do mundo. O santuário, que abriga o corpo da beata, está localizado em Baependi, município onde Nhá Chica viveu desde bem criança. A cidade de São João del-Rei, onde a beata nasceu, também faz parte do trajeto.
A ideia é seguir a mesma dinâmica do Caminho de Santiago de Compostela. O peregrino receberá um passaporte, que será carimbado em cada uma das cidades por onde passa. Ao final do trajeto, receberá um certificado, distribuído em um dos dois extremos do caminho. Os passaportes poderão ser retirados nos locais credenciados pelos municípios.
A rota já está toda sinalizada para que o peregrino possa se orientar com segurança. Totens instalados em locais estratégicos indicam as direções. Placas indicativas apresentam o mapa geral do caminho, mostrando os municípios do percurso. Há ainda o quadro de distâncias da rota, a sua localidade atual (“Você está Aqui”), a localidade anterior (“Destino de onde você veio”) e qual será a próxima localidade (“Destino turístico a ser visitado na Rota”), além dos detalhes específicos de altimetria, que mostra as diferenças de níveis do terreno. Também foram instalados paraciclos para aqueles que optarem por percorrer o caminho de bicicleta.
Santuário Nossa Senhora da Piedade, em Caeté. Foto: Manoel Marques/Imprensa MG |
Em 2017, o Santuário Nossa Senhora da Piedade completa 250 anos de peregrinação. Para celebrar a data, o Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, convidou o Papa Francisco para participar das comemorações. O santuário é o ponto de chegada do Caminho Religioso da Estrada Real. O outro extremo é Santuário Nacional de Aparecida, em Aparecida/SP. O peregrino pode percorrer o caminho a pé, a cavalo ou de bicicleta, em uma única viagem ou por etapas, conforme a sua disponibilidade. Ao todo, são 1.032 km que perpassam 38 municípios, sendo 33 em Minas Gerais e cinco em São Paulo.
Conquistar o Caminho Religioso da Estrada Real é uma experiência religiosa única. Possibilita ao peregrino reviver a passagem dos bandeirantes em busca de uma vida melhor, conhecer histórias de construção de templos que irradiaram cidades – histórias de fé, de sofrimento e de visão de futuro, participar de manifestações que acompanham as sociedades desde sua formação, vivenciar momentos de contemplação, de autoconhecimento, de superação, de espiritualização e de transformação. Tudo isso num cenário de templos barrocos, casarios coloniais, comunidades com forte devoção religiosa e belíssimas paisagens montanhosas.
De acordo com o secretário de Turismo e Esportes, Geraldo Pimenta, o turismo religioso é o que mais cresce no mundo. “Para se ter uma ideia, em todo o ano de 2010, o santuário recebeu 30 mil visitantes. Este ano, somente em janeiro, ou seja, em um mês, 35 mil pessoas visitaram o local. É importante ressaltar que o movimento fortalece o desenvolvimento da economia do turismo, gerando empregos, renda e a consequente melhoria da qualidade de vida das comunidades ao longo do Caminho”, disse o secretário.
Conquistar o Caminho Religioso da Estrada Real é uma experiência religiosa única. Possibilita ao peregrino reviver a passagem dos bandeirantes em busca de uma vida melhor, conhecer histórias de construção de templos que irradiaram cidades – histórias de fé, de sofrimento e de visão de futuro, participar de manifestações que acompanham as sociedades desde sua formação, vivenciar momentos de contemplação, de autoconhecimento, de superação, de espiritualização e de transformação. Tudo isso num cenário de templos barrocos, casarios coloniais, comunidades com forte devoção religiosa e belíssimas paisagens montanhosas.
De acordo com o secretário de Turismo e Esportes, Geraldo Pimenta, o turismo religioso é o que mais cresce no mundo. “Para se ter uma ideia, em todo o ano de 2010, o santuário recebeu 30 mil visitantes. Este ano, somente em janeiro, ou seja, em um mês, 35 mil pessoas visitaram o local. É importante ressaltar que o movimento fortalece o desenvolvimento da economia do turismo, gerando empregos, renda e a consequente melhoria da qualidade de vida das comunidades ao longo do Caminho”, disse o secretário.
Rota da Fé
Partindo da Serra da Piedade, a 1.696m de altitude, ponto mais alto do percurso, o caminhante observa o Maciço do Espinhaço, juntamente com as serras do Caraça, do Itacolomi, do Itabirito e de Ouro Branco – todas localizadas na região do Quadrilátero Ferrífero, uma das mais extraordinárias regiões minerais do mundo.
O caminho segue em direção ao Campo das Vertentes, onde se sobressaem as serras do Gambá, do Lenheiro e de São José. Passa pelo Sul de Minas, local de solo fértil, domínio da imponente Serra da Mantiqueira, que faz a divisa natural entre Minas Gerais e São Paulo, onde as nascentes seguem em direção ao vale do Rio Paraíba do Sul. No trajeto estão algumas Unidades de Conservação, como o Santuário do Caraça, o Parque Estadual do Itacolomi, com altitudes que variam de 700m a 1.772m e grande diversidade biológica, além de diversos cursos de água e a Área de Proteção Ambiental da Serra da Mantiqueira, uma das maiores Unidades de Conservação do Sudeste brasileiro. Ao passar por estas áreas, o peregrino, além de conhecer e contemplar a exuberância da paisagem, deve se atentar às regras básicas de comportamento que precisam ser adotadas em áreas de proteção ambiental.
No itinerário encontra-se o Santuário Nossa Senhora da Conceição, antiga Igrejinha de Nhá Chica, que acolhe peregrinos de todo o Brasil e de diversas partes do mundo. O santuário, que abriga o corpo da beata, está localizado em Baependi, município onde Nhá Chica viveu desde bem criança. A cidade de São João del-Rei, onde a beata nasceu, também faz parte do trajeto.
A ideia é seguir a mesma dinâmica do Caminho de Santiago de Compostela. O peregrino receberá um passaporte, que será carimbado em cada uma das cidades por onde passa. Ao final do trajeto, receberá um certificado, distribuído em um dos dois extremos do caminho. Os passaportes poderão ser retirados nos locais credenciados pelos municípios.
A rota já está toda sinalizada para que o peregrino possa se orientar com segurança. Totens instalados em locais estratégicos indicam as direções. Placas indicativas apresentam o mapa geral do caminho, mostrando os municípios do percurso. Há ainda o quadro de distâncias da rota, a sua localidade atual (“Você está Aqui”), a localidade anterior (“Destino de onde você veio”) e qual será a próxima localidade (“Destino turístico a ser visitado na Rota”), além dos detalhes específicos de altimetria, que mostra as diferenças de níveis do terreno. Também foram instalados paraciclos para aqueles que optarem por percorrer o caminho de bicicleta.
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