A Prefeitura de Curitiba finalizou a implantação da Via Calma das avenidas João Gualberto e Paraná, um trecho de 14 quilômetros (ida e volta) de faixas preferencias para ciclistas nas pistas marginais entre o Passeio Público e o Terminal do Santa Cândida.
A Via Calma é um dos principais projetos cicloviários que investiu no modal bicicleta como meio de transporte importante para a cidade e incentivou o compartilhamento dos modais para um trânsito mais harmônico e seguro nas ruas da cidade.
A Via Calma foi planejada pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), com implantação a cargo da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran). Os ciclistas têm preferência em transitar por uma faixa demarcada por uma linha tracejada. Nos cruzamentos estão localizadas as chamadas bicicaixas, uma área especial e exclusiva de parada para bicicletas nos semáforos, demarcada em vermelho, entre a faixa de pedestres e a área de veículos motorizados. A bicicaixa protege e prioriza os ciclistas quando o semáforo é aberto, e também garante mais segurança nos cruzamentos e assegura a prioridade para as bicicletas na realização de conversões.
A velocidade máxima de 30km/h é indicada por sinalização horizontal e vertical em toda a extensão das avenidas. Os ônibus permanecem circulando nas canaletas exclusivas, com velocidade máxima permitida de 40, 50 e 60km/h, dependendo do trecho.
A primeira Via Calma foi inaugurada em julho de 2014, na Avenida Sete de Setembro. Ela conta com grande aprovação dos ciclistas, o que é comprovado por uma recente pesquisa do Ippuc, que identificou um aumento de 132% na utilização em relação a 2013, antes da implantação.
As faixas preferenciais também ajudaram a diminuir o número de ciclistas na canaleta do transporte coletivo, diminuindo o risco de acidentes. Atualmente, cerca de 70% dos ciclistas que passam pela Av. Sete de Setembro preferem trafegar com segurança na Via Calma, segundo dados do Ippuc.
Ciclorotas
A Setran também finaliza nos próximos dias a implantação da quarta ciclorrota de Curitiba, localizada na Rua Costa Rica. Ela tem 2,1 quilômetros de extensão e liga o Parque Bacacheri à ciclovia da Rua Flávia Dallegrave e à Via Calma na Avenida Paraná.
Projetadas pelo Ippuc, as ciclorrotas são trajetos compartilhados entre bicicletas e veículos motorizados, com velocidade máxima de 30km/h. Toda a extensão das ciclorrotas é identificada pelos círculos de 2,5 metros de diâmetro, com fundo azul e uma bicicleta pintada no centro – a ciclorrota Costa Rica inaugura a nova sinalização regulamentada pelo Denatran, com círculos brancos com símbolos de bicicletas pintada em vermelho no centro. Nos cruzamentos do percurso, também são pintadas figuras de bicicletas. E em todas as transversais da ciclorrota há placas amarelas com sinalização indicativa de tráfego com bicicletas à frente.
A primeira ciclorrota implantada em Curitiba foi a Portão-PUC, inaugurada pelo prefeito Gustavo Fruet em março de 2015. Com 6,2 quilômetros de extensão, ela faz a ligação entre o bairro da zona sul da cidade e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), no bairro Prado Velho, e a Avenida Comendador Franco (Avenida das Torres). O trecho tem 6,2 quilômetros de vias compartilhadas por veículos motorizados e bicicletas. Na sequência, foram implantadas as ciclorrotas Vila Nossa Senhora da Luz (CIC), com 2,3 quilômetros de extensão, e da Vila Verde (CIC), com 3,2 quilômetros.
Ciclomobilidade
Em setembro de 2015, o prefeito Gustavo Fruet e o embaixador da Holanda no Brasil, Han Peters, assinaram o Termo de Entendimento entre Instituições Brasileiras e Holandesas para Aumentar o Potencial de Ciclomobilidade Rumo a uma Smart Curitiba. O convênio prevê a troca de experiências para aumentar o potencial de ciclomobilidade em Curitiba durante cinco anos, por meio de projetos inovadores nas áreas de arquitetura, planejamento urbano e design, consolidando a bicicleta como modal de transporte seguro e abrangente na cidade.
Também integram o acordo profissionais de instituições de Curitiba e da Holanda – Universidade de Twente, Universidade Wageningen, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Universidade Positivo (UP), Dutch Cycling Embassy (associação holandesa que atua no mundo inteiro incentivando o ciclismo), Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBPQ) e CicloIguaçu – Associação de Ciclistas do Alto Iguaçu.
Durante 2016, Prefeitura, universidades e instituições participantes realizaram diversas atividades e promoveram o intercâmbio com universitários holandeses que vieram a Curitiba para estagiar na Setran e desenvolver projetos em parceria com professores e alunos das universidades da cidade. Diversos intercâmbios deverão ser realizados nos próximos quatro anos com os profissionais envolvidos fixando-se por determinados períodos em Curitiba e na Holanda para melhor desenvolver os projetos. Os participantes trabalharão em conjunto na realização de pesquisas e na busca por iniciativas sustentáveis urbanas. As ações também deverão envolver o setor privado, além de outros órgãos do setor público e da sociedade civil.
Novos projetos dobraram a capacidade cicloviária de Curitiba. -Na imagem, Via calma na Praça do Japão. Foto: Maurilio Cheli/SMCS
A Via Calma é um dos principais projetos cicloviários que investiu no modal bicicleta como meio de transporte importante para a cidade e incentivou o compartilhamento dos modais para um trânsito mais harmônico e seguro nas ruas da cidade.
A Via Calma foi planejada pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), com implantação a cargo da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran). Os ciclistas têm preferência em transitar por uma faixa demarcada por uma linha tracejada. Nos cruzamentos estão localizadas as chamadas bicicaixas, uma área especial e exclusiva de parada para bicicletas nos semáforos, demarcada em vermelho, entre a faixa de pedestres e a área de veículos motorizados. A bicicaixa protege e prioriza os ciclistas quando o semáforo é aberto, e também garante mais segurança nos cruzamentos e assegura a prioridade para as bicicletas na realização de conversões.
A velocidade máxima de 30km/h é indicada por sinalização horizontal e vertical em toda a extensão das avenidas. Os ônibus permanecem circulando nas canaletas exclusivas, com velocidade máxima permitida de 40, 50 e 60km/h, dependendo do trecho.
A primeira Via Calma foi inaugurada em julho de 2014, na Avenida Sete de Setembro. Ela conta com grande aprovação dos ciclistas, o que é comprovado por uma recente pesquisa do Ippuc, que identificou um aumento de 132% na utilização em relação a 2013, antes da implantação.
As faixas preferenciais também ajudaram a diminuir o número de ciclistas na canaleta do transporte coletivo, diminuindo o risco de acidentes. Atualmente, cerca de 70% dos ciclistas que passam pela Av. Sete de Setembro preferem trafegar com segurança na Via Calma, segundo dados do Ippuc.
Ciclorotas
A Setran também finaliza nos próximos dias a implantação da quarta ciclorrota de Curitiba, localizada na Rua Costa Rica. Ela tem 2,1 quilômetros de extensão e liga o Parque Bacacheri à ciclovia da Rua Flávia Dallegrave e à Via Calma na Avenida Paraná.
Projetadas pelo Ippuc, as ciclorrotas são trajetos compartilhados entre bicicletas e veículos motorizados, com velocidade máxima de 30km/h. Toda a extensão das ciclorrotas é identificada pelos círculos de 2,5 metros de diâmetro, com fundo azul e uma bicicleta pintada no centro – a ciclorrota Costa Rica inaugura a nova sinalização regulamentada pelo Denatran, com círculos brancos com símbolos de bicicletas pintada em vermelho no centro. Nos cruzamentos do percurso, também são pintadas figuras de bicicletas. E em todas as transversais da ciclorrota há placas amarelas com sinalização indicativa de tráfego com bicicletas à frente.
A primeira ciclorrota implantada em Curitiba foi a Portão-PUC, inaugurada pelo prefeito Gustavo Fruet em março de 2015. Com 6,2 quilômetros de extensão, ela faz a ligação entre o bairro da zona sul da cidade e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), no bairro Prado Velho, e a Avenida Comendador Franco (Avenida das Torres). O trecho tem 6,2 quilômetros de vias compartilhadas por veículos motorizados e bicicletas. Na sequência, foram implantadas as ciclorrotas Vila Nossa Senhora da Luz (CIC), com 2,3 quilômetros de extensão, e da Vila Verde (CIC), com 3,2 quilômetros.
Ciclomobilidade
Além dos grandes projetos das Vias Calmas e ciclorrotas, a Prefeitura de Curitiba investiu na ciclomobilidade da cidade com o aumento da estrutura cicloviária que passou de 127 para 254 quilômetros com a implantação de novas ciclovias e trechos compartilhados.
O compromisso com a ciclomobilidade foi reforçado pela gestão ainda em 2013, com a criação da Coordenação de Mobilidade Urbana da Secretaria Municipal de Trânsito, – responsável por várias ações e campanhas educativas na cidade: distribuição de 15 mil faixas reflexivas para ciclistas; criação (em parceria com a Secretaria Municipal de Comunicação) e distribuição do Guia do Ciclista; distribuição de material sobre segurança no trânsito em cruzamentos e canaletas; ações de orientação para que os ciclistas não trafeguem pelas canaletas, entre outras.
A Prefeitura também criou o portal Mais Bici (www.curitiba.pr.gov.br/maisbici), que tem as principais informações para os ciclistas sobre legislação, passeios, grupos de pedaladas, pesquisas, mapas, estrutura cicloviária da cidade e outras orientações importantes para melhor pedalar em Curitiba.
Holanda
O compromisso com a ciclomobilidade foi reforçado pela gestão ainda em 2013, com a criação da Coordenação de Mobilidade Urbana da Secretaria Municipal de Trânsito, – responsável por várias ações e campanhas educativas na cidade: distribuição de 15 mil faixas reflexivas para ciclistas; criação (em parceria com a Secretaria Municipal de Comunicação) e distribuição do Guia do Ciclista; distribuição de material sobre segurança no trânsito em cruzamentos e canaletas; ações de orientação para que os ciclistas não trafeguem pelas canaletas, entre outras.
A Prefeitura também criou o portal Mais Bici (www.curitiba.pr.gov.br/maisbici), que tem as principais informações para os ciclistas sobre legislação, passeios, grupos de pedaladas, pesquisas, mapas, estrutura cicloviária da cidade e outras orientações importantes para melhor pedalar em Curitiba.
Holanda
Em setembro de 2015, o prefeito Gustavo Fruet e o embaixador da Holanda no Brasil, Han Peters, assinaram o Termo de Entendimento entre Instituições Brasileiras e Holandesas para Aumentar o Potencial de Ciclomobilidade Rumo a uma Smart Curitiba. O convênio prevê a troca de experiências para aumentar o potencial de ciclomobilidade em Curitiba durante cinco anos, por meio de projetos inovadores nas áreas de arquitetura, planejamento urbano e design, consolidando a bicicleta como modal de transporte seguro e abrangente na cidade.
Também integram o acordo profissionais de instituições de Curitiba e da Holanda – Universidade de Twente, Universidade Wageningen, Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Universidade Positivo (UP), Dutch Cycling Embassy (associação holandesa que atua no mundo inteiro incentivando o ciclismo), Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBPQ) e CicloIguaçu – Associação de Ciclistas do Alto Iguaçu.
Durante 2016, Prefeitura, universidades e instituições participantes realizaram diversas atividades e promoveram o intercâmbio com universitários holandeses que vieram a Curitiba para estagiar na Setran e desenvolver projetos em parceria com professores e alunos das universidades da cidade. Diversos intercâmbios deverão ser realizados nos próximos quatro anos com os profissionais envolvidos fixando-se por determinados períodos em Curitiba e na Holanda para melhor desenvolver os projetos. Os participantes trabalharão em conjunto na realização de pesquisas e na busca por iniciativas sustentáveis urbanas. As ações também deverão envolver o setor privado, além de outros órgãos do setor público e da sociedade civil.
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